ao dizeres, sem voz nem alma,
que morreria contigo.
tiraste-me as palavras a outros
e os actos de boa fé caíram na inutilidade,
pois de que serviriam,
se morreria contigo?
para que viveria o mundo pelas dores
se seguiria na sombra pelo sempre e pelo fim,
contigo?
a treva que verte pela noite embala-me o sono
e és tu que me cantas olvidos,
sou eu que os perco nos sonos.
e quando todas as noites findarem,
e quando meu tempo chegar,
ter-te-ei comigo, como hoje, sempre,
e morrerei contigo.
só.
1 comentário:
autch. but still beautiful, as always...
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