sexta-feira, 23 de setembro de 2011

contigo

tornaste-me uma pessoa pior
ao dizeres, sem voz nem alma,
que morreria contigo.
tiraste-me as palavras a outros
e os actos de boa fé caíram na inutilidade,
pois de que serviriam,
se morreria contigo?
para que viveria o mundo pelas dores
se seguiria na sombra pelo sempre e pelo fim,
contigo?
a treva que verte pela noite embala-me o sono
e és tu que me cantas olvidos,
sou eu que os perco nos sonos.
e quando todas as noites findarem,
e quando meu tempo chegar,
ter-te-ei comigo, como hoje, sempre,
e morrerei contigo.
só.

1 comentário:

Di disse...

autch. but still beautiful, as always...